EFEITOS METABÓLICOS DA SUPLEMENTAÇÃO DO WHEY PROTEIN EM PRATICANTES DE EXERCÍCIOS COM PESOS
Consumir suplementos nutricionais com o objetivo de melhorar o desempenho, aumentar a massa muscular, entre outros motivos, tornou-se hábito entre praticantes de atividades físicas em academias, com ênfase para os praticantes de musculação. Ocorre que nem sempre se procura profissionais da área de nutrição para orientação e acompanhamento, sendo que o mais comum são indicações variadas, ou mesmo a simples procura na “internet” ou em lojas de suplementos. Se esta prática é decidida e feita por conta própria, os consumidores não levam em conta as possibilidades, por exemplo, do aparecimento de problemas hepáticos e renais
A falta de informação e a influência de produtos “mágicos” que prometem maior rendimento levam a um extremismo dietético prejudicial ao treinamento e aos resultados esperados pelos praticantes de musculação. Outro problema associado ao uso de suplementos é a presença de esteroides sem que este fosse indicado em seus rótulos. Um estudo feito pelo COI mostra que 634 suplementos analisados pelo Laboratório Antidoping de Colônia, Alemanha, continham precursores de hormônios não relatados em seus rótulos e que poderiam gerar casos positivos para doping. Para os atletas consumidores de suplementos, essa contaminação pode gerar um grande prejuízo, por essa razão os profissionais devem ter precaução na prescrição deste tipo de produto.
HORÁRIOS DE INGESTÃO DE PROTEÍNAS
A falta de informação e a influência de produtos “mágicos” que prometem maior rendimento levam a um extremismo dietético prejudicial ao treinamento e aos resultados esperados pelos praticantes de musculação. Outro problema associado ao uso de suplementos é a presença de esteroides sem que este fosse indicado em seus rótulos. Um estudo feito pelo COI mostra que 634 suplementos analisados pelo Laboratório Antidoping de Colônia, Alemanha, continham precursores de hormônios não relatados em seus rótulos e que poderiam gerar casos positivos para doping. Para os atletas consumidores de suplementos, essa contaminação pode gerar um grande prejuízo, por essa razão os profissionais devem ter precaução na prescrição deste tipo de produto.
HORÁRIOS DE INGESTÃO DE PROTEÍNAS
Recentemente surgiu maior preocupação com horário da ingestão de proteína. No período de recuperação, a síntese do glicogênio constitui prioridade, mas a síntese de novas proteínas talvez possa ser vista como mais importante. A dieta pode fornecer aminoácidos para incorporação dessas proteínas. Estudos mostram que há uma queda na concentração de aminoácidos intracelulares e nos músculos após exercícios. Por isso, a ingestão de proteínas ou aminoácidos imediatamente após o exercício, pode promover a síntese de proteínas nos músculos, dessa forma, a Whey Protein apresenta-se como boa estratégia na recuperação ao esforço pela sua rápida absorção e boa digestibilidade. Quanto menor o intervalo entre o término da atividade física e o consumo de proteínas, melhor será a resposta anabólica ao exercício.
Os autores mostraram que o consumo proteico associado a carboidratos pós-treino resultou em aumento da síntese proteica muscular nos períodos de 1 a 2 horas após o treino, os quais coincidem com os picos de síntese e catabolismo proteico muscular nas condições de repouso (pós-treino). Resultado semelhante foi observado no estudo de Esmarck que avaliou o ganho de força e hipertrofia com o consumo proteico imediatamente após a sessão de exercícios com pesos comparado ao consumo 2 horas após o término. O grupo que realizou a suplementação logo após o treinamento teve ganho significantemente maior de força e hipertrofia em relação ao grupo placebo. Dietas fracionadas em 3 ou mais refeições proteicas são mais efetivas no estímulo anabólico proteico em comparação a 1 ou 2 refeições diárias. Isso porque a alimentação proteica distribuída ao longo do dia disponibiliza aminoácidos e energia constantemente, sem elevar ou diminuir o pico desses substratos, mantendo o fluxo e síntese proteicos, além de reduzir o catabolismo.
Os autores mostraram que o consumo proteico associado a carboidratos pós-treino resultou em aumento da síntese proteica muscular nos períodos de 1 a 2 horas após o treino, os quais coincidem com os picos de síntese e catabolismo proteico muscular nas condições de repouso (pós-treino). Resultado semelhante foi observado no estudo de Esmarck que avaliou o ganho de força e hipertrofia com o consumo proteico imediatamente após a sessão de exercícios com pesos comparado ao consumo 2 horas após o término. O grupo que realizou a suplementação logo após o treinamento teve ganho significantemente maior de força e hipertrofia em relação ao grupo placebo. Dietas fracionadas em 3 ou mais refeições proteicas são mais efetivas no estímulo anabólico proteico em comparação a 1 ou 2 refeições diárias. Isso porque a alimentação proteica distribuída ao longo do dia disponibiliza aminoácidos e energia constantemente, sem elevar ou diminuir o pico desses substratos, mantendo o fluxo e síntese proteicos, além de reduzir o catabolismo.
#BODYTREINAR
REVISTA BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO ESPORTIVA
Por: Daniel Ivak – Treinador da Academia Body Sports
Nenhum comentário