CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DA VITAMINA D E ESCLAREÇA ALGUMAS DÚVIDAS SOBRE O HORMÔNIO
Como
muitos especialistas comentam, a maior fonte de vitamina D é o
sol. Porém, com a
intensidade dos raios ultravioletas, principalmente no verão, fica difícil
encontrar o equilíbrio da exposição considerada saudável, livre de riscos como
o câncer de pele. A médica dermatologista Ericka Aguiar explica que a dosagem
diária é variável, levando em conta local, hora e estação do ano. "O
tempo médio seria de 15 a 20 minutos ao sol, sem filtro solar e em áreas como
braços e pernas, mas com o rosto sempre protegido. O melhor horário
para que haja a síntese de vitamina D pelo organismo é de 10h às 15h. Passando
este tempo (15 a 20 minutos), o uso do filtro é essencial", diz.
Segundo ela, a
vitamina D é um importante aliado do intestino, pois estimula a absorção de
cálcio e fósforo, que estão diretamente ligados à prevenção de doenças
ósseas, como a osteoporose. Ericka acrescenta: "As principais doenças
relacionadas à deficiência da vitamina D são as doenças ósseas, como o
raquitismo na infância e a osteomalácia na vida adulta. Porém, diversos estudos
recentes apontam para a relação de níveis insuficientes
de vitamina D e alguns tipos de câncer, doenças cardiovasculares, diabetes,
esclerose múltipla, TPM, depressão, entre outras enfermidades”.
Como nem todo mundo tem
disponibilidade de tomar sol no dia a dia, a médica esclarece que é
possível fazer a suplementação do componente por meio de ingestão de cápsulas, que ajudam a
atingir os níveis ideias da vitamina no sangue. No entanto, como conta a
dermatologista, é
preciso atenção na quantidade porque o excesso da vitamina D, também conhecido
por hipervitaminose D, pode causar um aumento de concentração de cálcio no
sangue, levando alterações negativas ao metabolismo ósseo e
distúrbios renais.
"A
dosagem necessária diária varia de acordo com a idade, sendo maior nas pessoas
mais velhas, já que estas produzem menos vitamina D e por questões
metabólicas relacionadas a idade", alerta Ericka. Ela sugere que os idosos
procurem uma orientação médica em relação a necessidade das cápsulas.
No caso de crianças, a
médica recomenda que a
quantidade de exposição ao sol dos bebês seja feita aos poucos, aumentando
progressivamente desde o nascimento, começando com 5 minutos e atingindo o máximo de 20 minutos, sempre
antes das 9h da manhã ou após às 16h, deixando braços e pernas em exposição e protegendo
o rosto e a cabeça.
Há ainda as doenças que a exposição ao sol são estritamente
proibidos, como lúpus, melasma, xeroderma pigmentoso ou pessoas com
predisposição ao câncer de pele. Com isso, a ingestão de cápsulas é o mais
apropriado.
Ericka Aguiar lembra que o
uso das câmaras de bronzeamento artificial com finalidade estética é proibido
no Brasil por apresentarem alto risco de câncer de pele. Além
disso, elas não
são fonte de vitamina D.
Fonte: Bem Estar
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