SE ESTIVER DOENTE, NÃO MALHE: REPOUSO É FUNDAMENTAL


Estamos em plena campanha para nos protegermos de mais uma virose das que atingem a população do mundo, no caso o coronavírus. Os historiadores e a própria Bíblia descrevem terríveis doenças infecciosas desde séculos antes de Cristo, como a peste bubônica. Podemos lembrar, das recentes, a terrível Gripe Espanhola, de altíssima virulência, iniciada em 1918 e que segundo relatos oficiais matou dezenas de milhões de pessoas no mundo, até o presidente do Brasil, Rodrigues Alves, em 1919. Essa gripe foi uma pandemia mundial do vírus influenza A subtipo H1N1, nosso velho conhecido de hoje e para o qual obrigatoriamente tomamos a vacina antigripal (anti-influenza) anual com cepas A e B.

A atividade física regular não protege contra viroses e na verdade ela pode piorar o quadro clínico da infecção e retardar sua recuperação, se for feita durante a infecção. Outra informação é que os exercícios extenuantes por longos períodos diminuem a imunidade, e isto é comprovado pela queda dos glóbulos brancos (os leucócitos) e das CD (células imunocompetentes) dos atletas.

É um costume comum entre os esportistas amadores, quando têm alguma virose, decidirem correr mais e se possível no sol, para que o suor do exercício ajude na melhora mais rápida. Puro engano. O que se deve fazer é repouso, alimentação saudável e muita hidratação. Sabemos de corredores que vão ao exterior para participar de maratonas e outros esportes e se têm alguma infecção não desistem de participar das provas.

Em caso de virose:

- Repouso;

- Alimentação saudável;

- Hidratação;
- Acompanhamento médico.
Estar com alguma virose, mesmo banal, e não fazer repouso aumenta o risco de se adquirir uma inflamação do coração, a miocardite e pericardite, cujo prognóstico pode se tornar grave com arritmias e insuficiência cardíaca. Não se deve facilitar nunca.


Tomar vitaminas, principalmente Vitamina C e algumas outras como E e D, é puro desperdício de dinheiro, pois não existe no mundo todo comprovação de que elas previnam, mudem ou melhorem o estado clínico de um doente. É conversa fiada se algum profissional da saúde indicar consumo de vitaminas sejam quais forem para aumentar imunidade ou acelerar tratamentos.

Tomar as vacinas é obrigatório e não impede a participação esportiva de maneira alguma. Participar do roteiro de corridas pelo Brasil e pelo mundo afora exige que o atleta esteja perfeitamente saudável. Caso tenha algum problema clínico, busque a opinião de seu médico de confiança.

Um parêntese para a vitamina D: as novas pesquisas e conclusões oficiais americanas e brasileiras indicam que devemos manter o limite entre 20 e 30 ng/ml para adultos e para doentes e idosos manter entre 30 e 60 ng/ml, para evitar a osteoporose e algumas doenças autoimunes.

Fonte: Eu Atleta

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